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Capítulo 2: Cavaleiros do Zodíaco - Crônicas de Capricórnio

cadastrado: 2025-10-24 22:41:28
atualizado: 2025-12-06 21:29:33
No fundo do grande oceano, dentro do palácio de Poseidon, três guerreiros andam ao encontro de Poseidon. Jine, Grekus e Kanon caminham lado a lado, passam por soldados de guarda que olham disfarçadamente, muitos nunca viram um Cavaleiro de Ouro, porém muitos já ouviram histórias de guerras entre Atena e Poseidon, histórias como quando o Cavaleiro de Aquário Dégel congelou Poseidon da época ou quando os Cavaleiros de Atena derrubaram os sete pilares. Ao andar com Kanon, Grekus se sente desconfortável pois não confia nela, devido ao seu passado e mesmo Atena o perdoando, Grekus acha que Cavaleiros como Kanon, Máscara da Morte, Saga e até mesmo Shura o antigo Cavaleiro de Ouro não deveriam ser perdoados, para o atual Cavaleiro de Capricórnio a confiança é como um vaso de cristal, assim que quebrado nunca mais será o mesmo.

Durante o trajeto Kanon comenta com Grekus:
- Ficamos sabendo que achou as Armaduras de Ouro, chegamos a mandar observadores para procurar as armaduras depois que Atena nos avisou...

Grekus responde:
- Entendo, e agradecemos a ajuda. No fim, tudo deu certo...

O Cavaleiro de Capricórnio, porém, não fala sobre a Armadura de Câncer que continua desaparecida. Todos passam para outra sala, é possível observar  um grande trono, porém ele está vazio, logo adiante existe uma grande abertura que dá para fora do palácio, Grekus avista duas pessoas, e uma delas está com armadura e capa, mas não é uma armadura e sim escamas. Poseidon está ao lado de sua esposa Aurora, e a consola, pois faz oito dias que o pequeno Julian filho do casal desapareceu, um bebe de apenas um e três meses. Os três guerreiros se aproximam do trono e Kanon pedi:
- Fiquem aqui por favor.

Jine e Grekus obedecem e aguardam, enquanto isso Kanon se aproxima de Poseidon e diz:
- Com licença, o Cavaleiro de Capricórnio está aqui.

Poseidon houve e fala algo para sua esposa, em seguida anda na direção de Jine e Grekus, Kanon o acompanha. O Cavaleiro de Capricórnio vê Poseidon se aproximando e percebe seu grande cosmo, tão poderoso quanto de Atena. Nesse curto tempo Grekus pensa que logo estará diante de um dos maiores deuses que já existiu, e lembra das histórias que seu pai lhe contou sobre as batalhas naquele lugar, porém agora vê um Poseidon abatido, de barba comprida e sem opções. O Cavaleiro de Capricórnio fica em genuflexão e Jine também. O Rei dos Sete Mares fica perante ambos, e fala:
- Podem ficar de pé por favor.

Ambos Obedecem e ficam de pé, Poseidon agradece Jani:
- Obrigado Jani, deve estar cansada, agora pode ir descansar por favor...

Jani confirma com a cabeça e sai do grande salão, Poseidon olha vira para Grekus e fala:
- Obrigado por vir Cavaleiro de Atena, estamos procurando meu filho há oito dias...

O Rei dos Sete Mares fica em silêncio por alguns instantes, anda até uma janela próxima, olha para o horizonte e completa:
- Mas não o encontramos... 

Fica em silêncio novamente por alguns segundos e explica:
- Ficamos sabendo que você está com a Rosa dos Ventos, esse artefato é capaz de encontrar qualquer coisa que um deus desejar...

Poseidon fica sem palavras, os dias ultimamente estão difíceis para o Rei dos Setes Mares, porém, Grekus percebe a angústia de Poseidon, estende a mão direita e faz a Rosa dos Ventos surgir em sua mão, Kanon e Poseidon olham e o Cavaleiro de Capricórnio explica:
-  Preciso de só uma gota do seu sangue...

Poseidon faz o tridente aparecer em sua mão esquerda e com um movimento faz um pequeno corte em seu pulso direito, um pouco de sangue começa a escorrer, Grekus coloca a Rosa dos Ventos em baixo do pulso do deus e uma gota atinge o artefato, o próprio se ilumina, o Cavaleiro de Capricórnio olha e percebe que o ponteiro aponta para o sul, porém uma pessoa se aproxima, é a esposa de Poseidon, Aurora, aos prantos ela pede:
- Por favor, cavaleiro... encontre meu filho!

Ao olhar, Grekus lembra de sua mãe e sente a dor que aquela mulher está passando, imagina como seria se sua mãe estivesse no lugar de Aurora, o quanto ficaria triste. Em meio a esses pensamentos, cavaleiro fala:
- Vamos encontrá-lo!

O Cavaleiro de Capricórnio se vira e corre para a porta principal e segue rapidamente para o sul, Kanon não fica atrás e o segue, Poseidon ordena aos soldados:
- Todos, sigam Kanon! 

Imediatamente todos os soldados que fazem guarda saem rapidamente pela porta principal atrás de Kanon. Grekus passa por colinas e corre quando o caminho permite, percebe que em alguns lugares há espécies de vilas com moradores, e por alguns segundos fica surpreso com isso. Depois de alguns minutos correndo, o artefato muda de posição seu ponteiro, isso indica que está perto, Grekus começa a andar e percebe que a Rosa dos Ventos aponta para o centro daquele local, o lugar tem alguns concretos que se misturam com a vegetação, uma vegetação que lembra muito o fundo do mar, logo em seguida Kanon chega e pergunta:
- Então, achou alguma coisa?

Grekus continua olhando para a Rosa dos Ventos e tenta entender o comportamento do ponteiro e responde:
- Parece que está apontando aqui!

O cavaleiro aponta para o local em sua frente, olha para Kanon com uma expressão fechada e isso não é um bom sinal, o General fica pensativo, nesse momento todos os soldados chegam. Uma tipo de raio vem do céu e cai próximo de todos e Poseidon surge, logo questiona Grekus:
- O que achou cavaleiro? Não vejo nada aqui!

O Cavaleiro de Capricórnio explica:
- A Rosa dos Ventos está apontando para esse local.

Grekus mostra para Poseidon apontando para o local e o Rei dos Sete Mares sente um frio subir a sua espinha, pois a ideia de que seu filho esteja enterrado é assustadora. Poseidon fica na posição de genuflexão e coloca a mão direita no chão e fecha os olhos, o deus começa a manifestar seu cosmo com o objetivo de sentir o que tem abaixo da terra, todos ficam em volta aguardando, Grekus dá alguns passos para testar a Rosa dos Ventos, e ela aponta para POseidon está, o cavaleiro não fala, mas está confuso com aquilo. Depois de alguns segundos, Poseidon se levanta com a expressão séria e fala para Grekus:
- Não há nada aqui! Tem certeza que o artefato aponta para cá?

Grekus responde olhando para a Rosa dos Ventos tentando entender;
- Sim, aponta para esse local, mas não entendo...

Poseidon anda em direção a Kanon e diz:
- Vou voltar para o palácio, se encontrar alguma coisa me chame.

Kanon confirma com a cabeça, Poseidon brilha como a luz e praticamente se transforma em um raio que vai até o palácio o transportando. Kanon ordena para os saldos:
- Todos de volta para o palácio.

Em seguida aponta para outros dois e completa:
- Vocês dois ficam aqui se caso Grekus precise de algo.

Os dois soldados confirmam com a cabeça, Kanon se aproxima do Cavaleiro de Capricórnio que ainda está olhando para a Rosa dos Ventos e fala:
- Vou voltar para o palácio para gerenciar as buscas, aqueles dois soldados vão ficar aqui, se precisar de algo é só pedir a eles. Logo volto para cá, ok?

Grekus confirma com a cabeça e continua tentando entender a Rosa dos Ventos. Depois de três horas o cavaleiro está andando de um lado para o outro e os dois soldados estão de longe conversando, um deles diz para o outro sorrindo:
- Que papelão que ele fez eh?

O outro soldados sorrindo responde:
- Se fosse para fazer isso, eu mesmo faria.

Os dois riem de forma baixa, porém não percebem que Kanon está atrás deles e o General pergunta?
- Posso saber qual piada estão rindo?

Os soldados ficam desconcertados e não sabem o que responder, o general diz:
- Vamos, vigiem em volta agora!

Os soldados andando para fazer o que foi pedido, mas antes respondem:
- Sim senhor!

Kanon se aproxima e pergunta para Kanon:
- Alguma novidade cavaleiro?

Grekus percebe que a Rosa dos Ventos está com um comportamento estranho e explica:
- A Rosa dos Ventos está com um comportamento que nunca teve, quando estou aqui o ponteiro gira, parece um ventilador, não sei porque?

Kanon se aproxima e olha para o artefato, também acha estranho, porém o artefato começa a brilhar e ambos sentem que o artefato suga um pouco de energia de ambos. O ponteiro agora parece um ventilador e a Rosa dos Ventos brilha muito forte, Grekus o segura com as duas mãos, os soldados que estão vigiando ao longe vêem o brilho entre Kanon e Grekus e um grande clarão acontece, sendo impossível de enxergar algo. Quando a luz desaparece os soldados recuperam a visão, porém ficam surpresos, pois Kanon e Grekus não estão mais ali, os soldados correm para o local e olham por todos os lados, e constatam que os dois guerreiros desapareceram.
O Cavaleiro de Capricórnio abre os olhos vagarosamente, a luz inicialmente atrapalha, mas logo sua visão volta ao normal, Grekus está deitado, e se levanta, está próximo do que parece ser uma grande montanha e o ambiente é todo de areia. Grekus está sob uma grande sombra, coloca a mão direita na parede da montanha e olha para cima, ao olhar para o lado oposto, existe uma grande duna e no topo dela está alguém, e esse alguém é Kanon.  O cavaleiro se aproxima do General e tenta perguntar:
- Aonde...

Antes de concluir, Grekus olha para o horizonte e vê um mar de areia e dunas, ao longe uma pirâmide, ao ver isso, questiona:
- Egito?

O General Marina continua olhando para o horizonte e responde:
- Não sei onde estamos, porém, no Egito não é...

O Cavaleiro de Capricórnio com duvida questiona?
- Por que não?

Kanon responde ainda olhando para o horizonte:
- Olhe para trás, para o céu!

Grekus fica em dúvida, e então olha para trás, ao avistar, fica em espanto pelo que vê e entende Kanon, no céu existe o que parece ser três sóis.