Capítulo 4: Cavaleiros do Zodíaco - Crônicas de Capricórnio
Em um pequeno lago próximo às montanhas do santuário, senhor Riko pai de Keiko (Amazona de Peixes) está pescando, junto a ela está o garoto Ren e Grekus (Cavaleiro de Capricórnio), o garoto está pescando, mas Grekus cravou a vara no chão e está dormindo com chapéu na cabeça. Riko tem por volta de 67 anos e Ren por volta de 10 anos. Ren está impaciente, pois faz uma hora que está ali e não pescou nenhum peixe e diz:
- Esse lugar é horrível, eu falei senhor Riko, aqui não dá para pescar.
Sr. Riko responde:
- Cala a boca menino, você tá espantando os peixes. Eu já peguei três peixes!
Ren fala:
- O senhor deve ter trazido esses peixes da sua casa!
Sr. Riko berra:
- Menino vou quebrar essa vara na sua cabeça!
Os dois continuam discutindo e Grekus descansando, a discussão não o incomoda, até o distrai, mas em certo momento Sr. Riko diz:
- E esse outro que fica só dormindo, quando minha filha está ele não, acho que eu não percebo isso é? Se ela estivesse aqui, ele tava acordado, ainda bem que ela foi para reunião...
Ao falar isso, Grekos sente um frio na espinha, e se lembra que tinha que estar na reunião com Athena e todos os outros Cavaleiros de Ouro, ele joga tudo para cima e sai correndo para o santuário, Ren e sr. Riko não entendem nada. Correndo e pulando, Grekus vai contando caminho para o santuário, ao virar em uma viela, uma garotinha entre em sua frente, mesmo conseguindo parar ele quase a derruba no chão, mas a segura e pergunta:
- Você está bem?
A garotinha responde:
- Sim, desculpa por entrar na sua frente.
Grekus fala:
- Você tá bem, isso é o que importa. Agora eu tenho que ir e...
A garotinha interrompe Grekus e pergunta:
- Você conhece algum Cavaleiro de Ouro? Preciso falar com um deles.
Grekus fica surpreso:
- Falar com os Cavaleiros?
A garotinha completa:
- Isso, algum Cavaleiro de Ouro.
Nesse momento, Grekus avista sua mãe, Shunrey, de longe, tem uma ideia e diz:
- Sabe aquela senhora? Ela sabe onde mora um Cavaleiro de Ouro.
A garotinha exclama:
- Verdade? Que legal! Vou lá, tchau!
Ela sai correndo em direção a Shunrey, enquanto Grekus aproveita para correr até o santuário. Ao chegar no salão principal, os soldados abrem as portas. Grekus vê que todos os Cavaleiros estão de pé diante do Mestre e Atena, trajando suas Armaduras de Ouro, ele é o único que não está. No grande salão estão Keiko de Peixes, Fredick de Touro, Marin de Leão, Shina de Escorpião, Hyoga de Aquário e Seiya de Sagitário, ao se aproximar, todos olham para trás observando Grekus, e em tom de brincadeira Seiya diz:
- Olha quem está aí, achei que ia ter que buscá-lo pela orelha.
Hyoga também brinca:
- Aposto que estava dormindo na margem de algum lago.
Todos riem exceto Shina e Marin, Grekus fica em genuflexão e Shiryu diz:
- De pé Grekus, por favor.
Atena está sentada e parece um pouco cansada. Com todos os Cavaleiros de Ouro reunidos, ela inicia a reunião:
- Obrigada por estarem aqui. Pedi a presença de todos porque algo tem acontecido há algum tempo. Não queria preocupá-los, mas agora não tive escolha...
Os Cavaleiros começam a demonstrar preocupação, e Atena continua:
- Há cerca de 20 dias, tenho sentido que estou perdendo minhas forças. A cada dia, estou mais fraca.
Todos ficam surpresos. Seiya, inquieto, pergunta:
- Como assim, fraca? Você já foi ao médico ou fez algum exame?
Atena responde:
- Não é algo físico. É algo ligado ao meu cosmo. Algo está absorvendo minha energia, mas não sei o que ou como isso está acontecendo.
Shina, desconfiada, questiona:
- Será que não é a Rosa dos Ventos? Nunca gostei desse artefato, ainda mais porque funciona utilizando o sangue de Atena. Talvez seja isso que está prejudicando você.
Grekus intervém, tentando explicar:
- Mestra Shina, esse artefato está no Santuário há séculos, junto com muitos outros na biblioteca. Não há registros de efeitos colaterais relacionados a ele.
Marin também opina:
- Pode ser que não seja a Rosa dos Ventos, mas, por segurança, acho melhor deixarmos de usá-la por enquanto.
Todos concordam com Marin, mas Grekus sente que a decisão pesa sobre ele, como se a culpa pelo ocorrido fosse sua. Shiryu se posiciona ao lado de Saori e começa a passar instruções ao cavaleiros:
- Não podemos mais perder tempo, Shina, Seiya e Hyoga, vocês irão investigar as coordenadas que vou passar a vocês através de Kiki, aliás Kiki, quero que você use seu poder de telepatia para rastrear qualquer anomalia no santuário. Ja Marin, Grekus, Keiko e Fredick quero que vigiarem Atena. Marin, por favor, organize as rondas.
Marin:
- Sim.
Shiryu completa:
- Vou pedir a Mert o Cavaleiro de Corvo, para enviar seus corvos em todos os cantos, também enviarei alguns cavaleiros de pratas para mais localizadas, não se preocupe Saori logo tudo estará bem.
Seiya diz:
- Já passamos por vários desafios, e vamos superar esse também Saori.
Hyoga também fala:
- Isso mesmo, vamos encontrar a raiz disso e tudo ficará bem.
Saori sorri, levanta-se e vai para seu aposento sendo auxiliada por sua ajudante Malika. Shiryu finaliza:
Todos sinalizam com a cabeça positivamente e começam a sair do grande salão, Grekus fica para trás esperando que todos saiam para conversar com Shiryu, ao ficarem apenas os dois, Grekus diz:
- Mestre, será que não podemos ir atrás das Armaduras de Ouro? Aquele das sombras, pode se apossar delas.
Shiryu responde:
- Veja o que está me pedindo Grekus, não viu que todos estão desconfiados da Roda dos Ventos? E se o artefato estiver fazendo mal a Atena, e..
Pela primeira vez Grekus interrompe seu mestre:
Grekus normalmente seria repreendido por Shiryu, mas ao ouvir a palavra "pai", Shiryu percebe que Grekus havia perdido seu habitual equilíbrio. Desde criança, Grekus sempre o chamou de "mestre", não porque não o reconhecesse como pai, mas porque acreditava que chamá-lo assim criaria um senso de desigualdade em relação aos outros, como se tivesse uma vantagem especial. Então, Shiryu diz:
- Por enquanto, vamos seguir com o que falamos hoje, ao passar da semana voltamos a nos falar sobre isso. Está dispensado Grekus.
Grekus responde:
- Sim mestre.
Ao sair do grande salão, Marin está acompanhada de Fredrick, que aguardam Grekus. Ela passa as seguintes orientações:
- Amanhã começamos. Você e Keiko ficarão no turno da noite, enquanto Fredrick e eu ficaremos no turno do dia. Como temos mais experiência, nos dividiremos assim. Alguma objeção, Grekus?
Grekus, já desanimado, responde:
- Não, mestra. Marin e Fredrick seguem em frente, enquanto Grekus vai até sua acomodação, um pequeno kitnet onde vive. Alguns cavaleiros moram em alojamentos, outros em kitnets, e, com o tempo, em casas. Shunrey não gosta dessa situação, pois acredita que Grekus deveria continuar morando com eles.
Ao chegar Keiko está na porta o esperando, e diz:
- O livro sobre a batalha de Hades que você mencionou não estava na biblioteca...
Grekus responde:
- Pode ser que esteja aqui, vou pegar, assim você já leva.
Ao entrar, Grekus começa a procurar nas prateleiras, aliás muitas prateleiras, pois Grekus gosta muito de ler e escrever, inclusive, o livro que Keiko quer foi escrito por ele, depois de falar com vários cavaleiros do santuário. Keiko começa a olhar em volta, e o local está um pouco bagunçado, mas há uma tentativa de mantê-lo organizado, até que Grekus acha o livro e o entrega ela, que diz de forma sarcástica:
- Então, é esse o famoso livro escrito pelo escritor Grekus...
Grekus sorri e responde:
- Você que está falando rsrsrsrs.
Keiko sorrindo fala:
- Quais serão os outros dons de Grekus?
Keiko e Grekus começam a se olhar, mas o livro cai das mãos dela, Grekus se abaixa para pegar e Keiko repara que na janela há uma pedra brilhante e comenta:
- Nossa, faz tempo que não vejo uma dessas.
Grekus se levanta, olha para janela e pergunta:
- O que ?
Keiko responde:
- Aquela pedra brilhante, isso é uma ametista.
Grekus olha para a pedra diz:
- Ametista?
Uma pessoa que está na porta diz:
- O que uma amazona está fazendo no quarto de um cavaleiro sozinho?
Ao olharem Shina está na porta, esperando uma resposta e questiona novamente:
- Então, estou esperando uma resposta...
Keiko abaixa a cabeça, enquanto Grekus responde:
- Desculpe, mestra. Estava entregando o livro a Keiko, pois esqueci de levá-lo para a biblioteca. A culpa foi toda minha; fui eu quem a chamou aqui.
Shina continua, firme:
- Vá para seu quarto, Keiko. Não quero mais ver essa situação se repetir. Vocês entenderam?
Ambos respondem em uníssono:
- Sim, mestra!
Keiko sai rapidamente, e Shina se volta para Grekus:
- Espero que você seja mais responsável. Você é um Cavaleiro de Ouro! O mestre do seu mestre foi o grande Dohko de Libra.
Após uma pausa, ela continua em tom mais brando:
- Mas não vim aqui para falar apenas disso. Quero que saiba que não insinuei que você causou mal a Atena. Porém, precisamos agir com cautela, acho que Atena está cada vez mais fraca, não sei se você reparou nisso?
Grekus confirma:
- Sim, acho que estava tentando não crer nisso, mesmo com os sinais de Atena, mas vamos achar o responsável.
Shina completa:
- Sim, outra coisa, falei com sua mãe, ela vai cuidar do Ren para mim, já que Seiya e eu vamos para as missões, sei que ele fala muito, pedi para ele se comportar.
Grekus:
- Acho que ele deve ter puxado o mestre Seiya nesse aspecto.
Shina:
- Sem dúvidas.
Ambos riem e Shina se despende partindo em sua missão, já Grekus vai para casa de sua mãe.
Ren, o garoto tagarela que estava pescando com o pai de Keiko e Grekus, é nada mais nada menos que o filho de Shina e Seiya. Ren já inicio seu treinamento, mas não com Shina, pois ela mesma diz que devido ao seu laço maternal não conseguiria dar um treinamento tão rigoroso a ele, mas sim Marin. Devido às missões já feitas por Shina e Seyia, Shunrei já cuidou várias vezes de Ren, devido a esse convívio, ele é tão apegado a Shunrei e Grekus e o vê como um irmão mais velho.
Ao chegar na casa de sua mãe, Grekus ouve vozes de crianças conversando. Ao entrar na cozinha, Ren está falando como sempre, mas isso não prende sua atenção. O que realmente chama atenção é a garotinha discutindo com Ren, a mesma que havia entrado na sua frente pela manhã, Shunrei quando o vê explica:
- Filho, fiquei com dó dela, acho que ela tem algum probleminha... ela falou que veio da Coreia sozinha.
Grekus exclama:
- Sozinha?
Shunrei:
- Fala com ela para você vê.
Grekus vai até as crianças e Ren está falando:
- É verdade sim, eu pesquei 24 peixes em um só dia...
A garotinha fala:
- Nossa, como você é mentiroso garoto...
Ren:
- Não sou não!
Garotinha:
- É sim!
Os dois continuam a discussão e começam a mostrar a língua um para o outro. Ao se aproximar Grekus fala:
- É mentira do Ren mesmo.
Ren:
- O que ?
Garotinha:
Hei, foi você que falou comigo, sua mãe disse que você é um Cavaleiro de Ouro. É mesmo?
Grekus responde:
- Sim eu sou, mas, cade seus pais? Você mora por aqui?
A garotinha diz:
- Não, eu moro em uma zona rural na Coreia do Sul.
Grekus pergunta:
- Não é possível, você tem quantos anos? Nove, dez?
A garotinha responde:
- Dez anos.
Grekus continua:
- Onde estão seus pais? Quero falar com eles.
A garotinha, hesitante, responde:
- Você não pode falar com eles.
Grekus, intrigado, questiona:
- Por quê?
A garotinha explica:
- Porque eles não querem que eu seja uma Amazona de Ouro.
Grekus olha para sua mãe, claramente desconfiado do que a garotinha está dizendo. Ela, percebendo a dúvida, continua:
- Meu pai e minha mãe disseram que eu não vou ser uma Amazona de Ouro. Eles acham que um cavaleiro só machuca os outros e que eu também vou me machucar. Mas eu quero defender os fracos e proteger Atena!
Ren comenta, em tom de brincadeira:
- Ela é doidinha.
Grekus repreende:
- Não fale assim, Ren. Se ela realmente quer ser uma Amazona, ela pode conseguir, com muita força, dedicação e treino...
Antes que Grekus termine, a garotinha o interrompe:
Mas eu não vou ser. Eu já sou! É por isso que estou aqui. Eles falaram comigo nos meus sonhos e me disseram para vir ao Santuário. Pediram que eu encontrasse um Cavaleiro de Ouro para me levar até a nossa casa.
Grekus sorri, ainda mais confuso. Shunrei, percebendo a situação, decide levar Ren para dar uma volta. Grekus, então, volta sua atenção para a menina:
- Estou tão confuso que até esqueci de perguntar o seu nome.
A garotinha responde:
- Meu nome é Airi.
Grekus diz:
- Então, Airi...
Mais uma vez, Grekus é interrompido. Airi segura sua mão e declara com convicção:
- A Armadura de Virgem foi até a minha casa porque ela me escolheu. Nos meus sonhos, Asmita e Shaka me disseram para vir até aqui, para ir à Casa de Virgem. Eles disseram para eu não ter medo, pois um guardião me protegeria, mas que eu precisava encontrar um Cavaleiro de Ouro que me levasse até lá.
Grekus fica espantado, Airi falou sobre dois cavaleiros de ouro que já utilizam a armadura de virgem no passado, falou que a armadura está em sua casa, e também sobre um guardião que a protege. Refletindo, Grekus tem duas escolhas: levá-la à casa de virgem é muito provável que não aconteça nada, pois, trata-se de uma mentira ou imaginação de criança. No entanto, se for verdade, Grekus pode estar diante da escolhida mais próxima de Deus. Após decidir ele diz:
- Ok, vamos esperar o entardecer para irmos até lá.
Airi vibra:
- EEEEEEEE
Airi passa o dia com Shunrey e Ren, brincando, desenhando como qualquer criança e ao entardecer, Grekus a leva para casa de virgem, seguindo por atalhos, muitas vezes Airi vai na frente e parece até mesmo saber o caminho. Ao chegar na casa de virgem Airi muda sua fisionomia, eles começam a se aproximar do centro da casa e virgem, porém eles não percebem que alguém está ali observando. Grekus para e diz:
- E é isso, chegamos! Essa é a casa de Virgem.
Airi olha em volta e diz:
- Eu nasci para ser a guardiã de Atena e dessa casa e ...
Nesse momento uma homem sai das sombras e diz:
- Você não vai seguir esse caminho!
Grekus toma um susto, pois em nenhum momento percebeu esse homem ali e diz:
- Ei, que é você? Você pode estar aqui!
O homem responde gravo:
- Não se intrometa cavaleiro! Sou o pai dela e vou levá-la comigo!
Airi chorando fala:
- Eu tenho que seguir meu destino pai!
A garotinha saiu correndo para outra direção da casa de virgem e se esconde atrás de uma pilar. O homem faz o movimento de correr também mas Grekus aviso:
- Não se mexa, agora vamos embora, vou levá-lo até a saída das 12 casas.
O homem parado diz:
- Ouça Cavaleiro, eu não quero te machucar, então, não se intrometa.
Grekus não sente nenhum comos vindo daquele homem e fala:
- VocÊ não sabe com quem está falando.
O homem responde:
- Sei muito bem com quem estou falando, cavaleiro de Capricórnio. Por isso vou falar mais, vou pegar a minha filha e vou embora.
Grekus:
- Você não vai dar mais um passo!
Quando o Grekus faz movimento para ir na direção do homem, o homem se vira, fecha as mãos e cruza os braços e começa a concentrar um cosmo gigantesco. Grekus fica surpreso, como um homem que não tinha resquício de poder, pode concentrar um cosmo tão grandioso, ao abrir os braços, do homem começa a sair correntes de ar que se espalham por toda a casa de virgem, em inclusive em volta de Grekus, parece mini tornado controlados e o homem diz:
- Por favor, não se mexa, pois se não vou ser obrigado a matar você e eu não quero fazer isso.
Grekus responde:
- Você vai me matar? Então será obrigado a fazer isso, porque vou tirá-lo daqui.
O homem começa a preparar seu golpe e diz:
- Por favor, não faça isso. Sei que você é uma boa pessoa. Por favor, não se mexa.
Grekus declara com firmeza:
-Sou um Cavaleiro de Ouro, e estou pronto para defender meus amigos e Atena. Agora, vamos ver do que você é capaz.
O homem grita pronto para soltar seu poder:
- Me desculpe Atena...
Mas prestes liberar toda sua energia, um cosmo gigantesco surgi, inibindo o cosmo do homem e Grekus não acredita no que vê, Iria está sentada na posição de lótus com os olhos fechados, expandindo seu cosmo, a energia é tanta que a casa de virgem fica envolvida por energia, ficando impossível de entrar ou sair. Dentro da casa tudo muda, parece que eles estão em um campo verde, com flores e animais andando ao redor, o local fica com uma paz gigantesca. Grekus fica maravilhado e tem certeza que Iria é a escolhida.
Do lado de fora, vários Cavaleiros já estão reunidos. Marin, Shiryu e Kiki tentam atravessar a barreira de energia, mas seus esforços são inúteis. Marin fica impressionada com o poder do cosmo presente ali. Ao erguer o olhar para o topo do grande salão, ela avista Atena observando de longe. De repente, no céu da noite, surge um cosmo agressivo e poderoso, junto dela também um raio de luz dourado. Chamas intensas ganham a forma de uma Fênix, a luz dourada e o cosmo de chamas atravessam as barreiras da Casa de Virgem com força avassaladora.
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