Capítulo 1: Star Wars - Faces da Sombra
Mais de 300 anos se passaram desde que Rey Skywalker e os Rebeldes derrotaram o Imperador Palpatine, desde então, a paz reinou absoluta, a Galáxia se organizou e uma Nova República se reergueu com sede em Coruscant, a aliança com vários planetas foram feitas, a chamada: Aliança Galáctica. Também foi criado um novo conselho Jedi, onde cinco anciões tomam decisões para orientar de melhor maneira os Jedi da Galáxia, essa organização levou a criação de clãs, onde o conhecimento e técnicas de grandes Jedis são ensinadas e passadas, assim novos guerreiros surgiram. Os novos Jedis servem a Nova República, e regras foram estabelecidas pelos Anciãos a fim de controlar possíveis flertes com o lado sombrio, porém, o planeta Castilon da aliança, sofreu um ataque em uma de suas bases, acusações de vários lados foram feitas, com isso a aliança começou a ser comprometida, com o intuito de acalmar os ânimos, a Senadora Saelune que preside a atual aliança, organizou uma reunião de emergência com as principais representantes de cada planeta.
Nos tempos atuais no planeta Coruscant...
Liora Qel’Tor acorda em seu dormitório, porém está atrasada, algo aconteceu com seu despertador, hoje é um dia especial, sua Tenente a indicou para ser a Jedi que irá acompanhar a Senadora Saelune em uma viagem oficial. A Jedi tem extrema confiança em sua Tenente e vice-e-versa, por isso não quer decepcioná-lá. Veste seu uniforme branco, coloca o colar dado pelo seu pai, pega seu sabre de luz, blaster e sai apressada para a espaçonave, durante o caminho da grande base militar da nova república, outros saldados e Jedis a cumprimentão pela indicação.
A Senado Saelune e a Tenente Varenne, andam em direção de uma pequena Fragata Espacial Geminis que irá levar a Senado para a reunião de emergência da aliança, no caminho, as duas oficiais conversam e a Tenente explica:
- Senado, selecionei a melhor equipe para acompanhá-la, inclusive a Jedi Liora, nossa melhor pilota, apesar que hoje ela vai fazer sua proteção.
A Senado está com expressão séria, porém sorri e responde:
- Obrigado Tenente Varenne, essa viagem é muito importante para mantermos o acordo de paz entre os planetas.
Ambos chegam na porta da nave que se abre, são recebidas pela Jedi Liora, ela é uma Jedi extremamente aplicada que segue rigorosamente as regras, também é uma das maiores pilotos da frota. Liora bate continência para a senado e a recebe:
- Seja bem-vinda Senadora Saelune.
A senadora sorri e responde:
- Então, você é a famosa Jedi que a Tenente falou?
A Jedi sorri e agradece:
- Só tenho que agradecer pela honra, Senadora e Tenente. Agora posso levá-la conhecer seus aposentos?
A senadora confirma com a cabeça, a tenente olha com orgulha para Liora que orienta Saelune até o quarto, a Tenente fica na pista da base e a porta se fecha, ao passar por alguns tripulantes, a senadora os comprimenta, a espaçonave é uma fragata de médio porte, nela a porta volta de 64 tripulantes, Liora é a única Jadi ali. A Senadora e Jedi chegam na porta do quarto e Liora explica:
- Esse é seu quarto Senadora Saelune, a viagem é de 18 horas Coruscant, pois vamos passar por áreas com asteroides e planetas fora da aliança, caso precise de alguma coisa Senadora, é só apertar o botão que está na ao lado de sua poltrona.
A Senadora abre a porta e sorri:
- Obrigada Liora, agora só quero descansar um pouco mesmo.
A Jedi se despede:
- É claro, vou me retirar.
A Jedi dá de ombros e vai até outra porta e nela estão dois andróides soldados que fazem a guarda, nessa época os soldados são todos andróides controlados via centro de comunicações espalhadas pela galáxia, em combate terrestres só é permitido androides, apenas combates aéreos são permitido seres vivos e Jedis.
- Monitores, por favor, não tirem os olhos dessa nave.
Todos respondem:
- Sim, senhora!
Liora entra na cabine do piloto e ele diz:
- Olha quem está aí? A Jedi escolhida para ser a guardiã da Senador!
Ela senta em uma poltrona ali e responde a ao piloto:
- Deixa de ser bobo Jirok, acho que foi sorte...
Jirok responde:
- Não, você é a melhor pilota da base, a mais disciplinada e a Tenente confia em você.
Liora fala sorrindo:
- Tá, tá, chega desse papo, agora vou revisar o trajeto para que não tenhamos surpresas...
Jirok sorri e questiona:
- De novo? Você já viu isso umas vinte vezes...
Liora não responde e foca em seu trabalho, as horas passam e quase metade do percurso é feito, agora a nave está em uma zona onde planetas estão fora das jurisdições da aliança, pois ainda não foi chegado a uma decisão quem comandaria esses planetas. Liora estranha a Senadora não a chamar, e informa Jirok:
- Vou lavar meu rosto e ver como está a Senadora.
Jirok confirma com a cabeça e a Jedi sai da sala e entra no banheiro, a porta se fecha e Liora dá a ordem de acionamento da torneira e começa a lavar o rosto, com o rosto ainda molhado olha para o espelho e se sente orgulhosa por tudo que está acontecendo, porém a Jedi tem a sensação de um leve tremor, fica imovel por alguns segundos achando isso estranho, mas agora sente uma vibração maior e presente que a algo de errado, enxuga as mãos no secador de mãos e se dirige para abrir a porta, porém ao aproximar os dedos no botão, sente um forte tremor e uma grande explosão acontece, a força é tão grande que a porta é empurrada e acerta a cabeça de Liora, com o impacto a Jedi perde a consciência.
Aos poucos a Jedi começa a se recuperar, mas sua cabeça dói, os olhos estão embaçados, está deitada e o céu está escuro como noite, a porta está em cima de suas pernas, olhando para os lados parece que existem escombros e fogo por todos os lados, Liora está desorientada e não entende o que está acontecendo, sua visão fica embaçada ainda mais, ela escuta disparos de blaster e percebe dois andróides vindo em sua direção, as luzes dos seus olhos estão vermelhas e isso chama a sua atenção, mas está fraca e a ferida na cabeça dói muito, aos se aproximarem os androides parem perante Liora, ela fica ainda mais zonza e tem a impressão que os Androids apontam as blasters para ela, porém atrás deles tem uma sombra coberta por uma longa capuz, dessa sombra surge o que parece ser um sabre de luz que ao descer divide os dois androides sentinelas, após essa visão desfocada perde a consciência por completo.
Enquanto isso no planeta Naboo...
O Tenente Kier está em sua sala no último andar da torre de comando, fala com alguém oculto pelo comunicação, nesse momento a porta dupla se abre deslizando e dois indivíduos entram acompanhados por dois andróides, o Tenente faz um sinal com a mão para os androides e ambos saem da sala, Kier fala:
- Eles acabaram de chegar...
Os dois indivíduos usam capas que quase ocultam seus rostos, o Tenente finaliza a ligação:
- Ok.
Ele desliga a conexão e olha para os dois parados em sua frente e fala:
- Fiquei sabendo que a missão foi quase um sucesso, porém uma Jedi está desaparecida? Sabem alguma coisa sobre?
O mais alto, remove o capuz e é possível ver que é da espécie Lyranth, do pequeno planeta Torvanna, possui uma espécie de juba branca, todo coberto por uma pelagem branca, a espécie geralmente são de guerreiros fortes e brutais, semelhantes a um felino, Torvanna foi um dos planetas que apoiaram o Império quando Palpatine deu o golpe, devido a isso nos tempos atuais o planeta sofre embargos da Aliança Galáctica. O mercenário se chama Krylos é um dos maiores guerreiros mercenários de seu planeta, e ao seu lado está a também mercenária está Kallira, uma excelente atiradora de elite. Krylos com expressão fechada responde:
- Tudo está ocorrendo conforme o combinado, já coloquei uma mercenária para investigar, caso a Jedi esteja viva, será eliminada. Mudando de assunto, tenho isso para te entregar...
Krylos tira uma pedra vermelha de um compartimento de seu uniforme, semelhante ao um diamante, e a coloca na mesa de Kier, que fala:
- Depois de anos, achamos o primeiro cristal, agora falta apenas um...
O Tenente pega o cristal, se levanta e anda com ele até uma janela, o Tenente está o admirando e diz de forma sorridente:
- Isso é incrível, logo logo vamos completar nossa missão.
Voltando ao planeta Numec...
Liora começa a acordar e percebe uma faixa na cabeça e na perna direita, aos poucos as memórias se organizam, olhando em volta percebe que está em uma espécie de casa com paredes que parece que foram feitas de barro, o lugar tem janelas circulares e bem iluminado, é possível perceber que está de dia. Mesmo confusa, Liora lembra que viu alguém acionar um sabre de luz vermelho, um Jade só pode empunhar um sabre branco, se for de outra cor, pode ser expulso de seu clã, caso o sabre for vermelho, será preso e interrogado. Os sábios do conselho Jedi, classificaram o sabre de luz vermelho como um sabre de Sifi. Devido a essa possibilidade, Liora levanta rapidamente olhando em volta, e percebe que tem um indivíduo sentado em uma espécie de banco a 3 metros, ele está usando uma capa escura, sendo impossível ver seu rosto, aparentemente está se alimento, comendo algum tipo de ensopado, a Jedi percebe que seu sabre e blaster está em cima de uma mesa que está entre os dois, a Jedi usa seu poder e faz com que o blaster flutue até sua mão, ela o pega e aponta para o indevido e ordena em voz alta:
- Parado, largue isso! Eu vi que você possui um sabre vermelho...
O indivíduo fica imovel por alguns segundos, porém não se importa e continua tomando seu ensopado, Liora se aproxima, porém mantendo a mesma distância e decide falar novamente:
- Você não ouviu o que eu...
Porém, ao tentar terminar a frase, se sente fraca e a cabeça lateja de dor e a Jade, não aguenta e perde os sentidos novamente, o indivíduo misterioso fica imovel novamente por alguns segundos e balança a cabeça negativamente, mas volta a tomar o ensopado.
Liora sonha, e vê muitos livros em prateleiras, também é possível uma energia azul clara ao longe, ela tenta correr para ela, porém surge uma energia vermelha e negra, e a assusta, com isso a Jedi acorda assustada ficando sentada, ao olhar em volta, percebe que está na casa feita de barro, ela se levante zonza e anda em direção ao um vão de porta, ao chegar vê a pessoa misteriosa pegando espécies de frutas e as colocando em caixas, depois pegas caixas e as empilham.
A Jedi sente medo, olha para trás e vê novamente seu blaster e sabre de luz, vai até a arma é a pega, volta e aponta o blaster para o indivíduo e fala com a voz fraca:
- Parado, largue essa..., caixa...
Novamente começa a ficar fraca e olha para o chão, coloca a mão nos joelhos e larga o blaster, porém, uma fruta bate em seu pé e o indivíduo continua empilhando caixa e fala:
- Coma, pois não vou te carregar novamente...
Liora houve isso, pega a fruta e senta no chão com a blaster ao seu lado, a Jedi come a fruta com veracidade, parece que faz dias que não se alimenta, ela vê outra fruta do lado direito, a pega e a come rapidamente, enquanto come observa o indivíduo, sente suas forças voltando, e questiona:
- Sou uma Jadi da Nova República! E você quem é?
O indivíduo comenta de forma irônica mesmo empilhando as caixas:
- Jedi? Jedi que escolhe uma blaster em vez de sabre?
Liora fica pensativa, observa seu sabre de luz sobre a mesa, nesse momento o indivíduo misterioso termina de empilhar as caixas e anda em direção a outro cômodo e avisa:
- Pegue suas coisas e vá embora!
A Jedi fica incomodada com o comentário, pega o blaster e se levanta e o segue, ao chegar na outra sala, o indivíduo está limpando outras frutas e a Jedi questiona:
- Você sabe o que aconteceu comigo? Eu estava em uma nave com a Senadora e...
Nesse momento o indivíduo a interrompe falando, mas sem parar de limpar as frutas:
- Não sobreviveu ninguém, apenas você...
Alguns pensamentos da explosão surgem, e confundem Liora, ela questiona:
- É mentira, você deve ter me sequestrado...
A Jedi aponta a blaster novamente para o indivíduo e questiona novamente:
- Você é um Sifi?
O indivíduo fica de pé, para de limpar as frutas e responde de costas com uma voz que demonstra irritação:
- Eu não sou um Sith!
O homem misterioso se vira, está com uma capa que cobre seu corpo e capuz que esconde a cabeça, porém é possível ver o rosto humano, Liora fica espantada, o lado esquerdo do rosto aparenta ser robótico, como se fosse meio humano meio android. O olho direito é normal, de um ser humano, mas do lado robótico, seu olho é biônico e vermelho, feito de uma espécie de vidro, e emite uma tênue fumaça da mesma cor. Seu nome é Kairon, assustada Liora dá alguns passos para trás apontando o blaster e pergunta:
- Quem é você?
Kairon está imovel, prepara-se para responder a Jedi, porém senti algo e comenta:
- Alguém está chegando...
É possível escutar o som de nave se aproximando e pousando, Liora e Kairon ainda estão parados, porém escutam uma voz falar de forma amplificada:
- Aqui é o Sargento Rolph, se tem moradores nesta casa, saiam! Atenção, aqui é o Sargento Rolph, se tem moradores nesta casa, saiam!
Do lado de fora da casa, está o Sargento Rolph, de cada lado está acompanhado de dois andróides armados com blasters de alta potência. Do lado de dentro da casa, Liora escuta o aviso, coloca o blaster sobre uma pequena mesa e sai correndo para fora da casa, ao se aproximar da porta, diminui a velocidade e anda vagarosamente. Do lado de fora o Sargento vê aquela pessoa que acena com a mão esquerda, ao ver isso, anda em direção da pessoa, os androides o acompanham, Liora bate continência e diz em voz alta:
- Soldado Liora se apresentando senhor!
Ao escutar isso o Sargento aperta o comunicador de pulso e fala para o administrador da central(central é onde os androides são gerenciados):
- Achei ela, pode desligar a gravação de imagens dos Androids, grave apenas o meu áudio.
Ao andar o Sargento e os andróides pisam na plantação de moimar (espécie de maça verde) de Kairon, faltando dois metros todos param e o Sargento ordena em voz alta:
- Solte esse blaster!
Liora sai da posição de sentido e fica confusa:
- Sr. não estou armada!
O Sargento novamente fala pelo comunicador:
- Ative a ordem 66.
Nesse momento os olhos circulares dos androids que são azuis ficam vermelhos, o Sargento novamente fala em tom mais grave:
- Solte o blaster soldado Liora.
Nesse momento os androides apontam o blaster para Liora, ela não entende o que está acontecendo e diz com tom assustada:
- Senhor, eu não estou armada, sou a soldado Liora, sou a Jedi da...
Mas antes que terminasse o Sargento Rolph se vira anda em direção de sua nave, no caminho fala através do comunicador:
- Executa!
Os androides miram em Liora e atiram. Como um reflexo de susto, a Jedi coloca as mãos no rosto para tentar se proteger, e se abaixa, aquilo era impossível de acreditar, em segundos, Liora pensa o que fez de errado para ser atacada, mas algo acontece, a Jedi não sente nada a atingi-la, vagarosamente abre os olhos, tira as mãos do rosto e fica espantada daquilo que vê. O Sargento continua andando vagarosamente, porém algo o faz olhar para trás e o faz parar, se vira e não acredita no que vê, seu rosto fica pálido, todos os feixes de energia disparados pelos Androids estão imobilizados no ar, como se estivessem sendo bloqueado por algo, o Sargento Rolph não acredita no que vê, Liora se levanta e os feixes estão a poucos centímetros de acertá-la e comenta quase com a voz não saindo:
- Como?
O sargento repara que na lateral esquerda da casa está uma pessoa encapuzada com a mão direita estendida na direção dos feixes, com isso Rolph leva a crer que ele está os segurando. Kairon segura os feixes para não atingir Liora, ela olha para Kairon e o encapuzado fecha a mão vagarosamente e a abre rapidamente, ao fazer isso, os feixes se movem na direção dos androides os destruindo.
O sargento Rolph pega o comunicador e pergunta:
- Tem algum relato de Sifi pela região?
O central responde:
- Negativo senhor, não há relatos.
Kairon abaixa a mão, olha para suas plantações e percebe que várias frutas foram pisoteadas pelos Androids, ele se abaixa e pega uma fruta destruída e balança a cabeça negativamente, Liora observa e percebe que Kairon está realmente sentido pela destruição. Porém o sargento Rolph devido ao que acabou de ver, dá a ordem:
- Liberem todos os Androids de combate com sabre de luz!
Nesse momento a nave aciona o elevador central e um mecanismo desembarca todos os Androids, olhos vermelhos são acionados, Kairon observa e mesmo agachado grita com sua voz rouca:
- Não pisem na minha plantação!
O Sargento se vira ao ouvir e sente um certo medo, porém vira-se para seus Androids e ordena:
- Mate aquela aberração e depois a Jedi!
Do braço esquerdo dos Androids surgem sabres de luz branco. Ao ver os sabres com os androides, Kairon se levanta com semblante sério e comenta de forma baixa:
- Isso é uma ofensa para uma arma tão nobre.
O sargento Rolph ordena:
- Matem aquela aberração e depois a Jedi!
Os oito androides andam em direção de Karon, Liora vento isso reflete:
- Isso é um absurdo, um androide com sabre é um oponente de nível superior, por que isso está acontecendo?
Liora ergue as mãos e as balançam tentado chamar a atenção do sargento, e grita:
- Ele é apenas um fazendeiro, não o ataquem! Por favor!
Os androides pisam na plantação de Karion, ele na mão direita utiliza uma luva, que deixa seus dedos de fora, e nas costas da luva à cravada uma pedra azul circular que começa a brilhar, ele olha para a pedra, balança a cabeça negativamente e grita:
- Não pisem na minha plantação!
Karion segura a capa que cobre seu corpo e a puxa e a joga para o lado, em seguida remove o capuz de sua cabeça e também o lança, agora é possível ver, e todos veem, que ele traja uma roupa preta, é possível ver seu braço esquerdo mecânico, que começa no ombro e em vez de uma mão, a uma espécie de três garras. Seu braço direito é normal de um ser humano, ele o ergue, abre a mão e se concentra, de repente a parede de barra seco estoura e algo voa para a mão de Kairon, ele pega o objeto e desce seu braço, ele segura o cabo de um sabre de luz, cabo que é um pouco curvado, Kairon aciona o dispositivo e o sabre vermelho surge, Liora e o sargento ficam espantados e Rolph comenta de forma baixa:
- Não acredito, é um Sifi.
Por se tratar de um sabre vermelho, a programação dos androides são acionadas e todos correm em direção de Kairon para atacá-lo, ele coloca seu braço esquerdo para trás da cintura, o braço fica travado, pois em combate, utiliza apenas o braço direito. Dois andróides o atacam, porém Karion repele os ataques com seu sabre, sabres se cruzam e Karion se defende, com muita agilidade ele ataca dois andróides, um terceiro androide surge para acertá-lo, mas Kairon se esquiva e corta as duas pernas de um dos andróides, que cai, com outro movimento rápido, a cabeça do outro andróide é dividida ao meio, Liora nunca havia visto alguém tão rápido quanto Kairon, e se surpreende quando mais um andróide é dividido ao meio, com apenas um braço, Kairon troca ataques de sabres com três andróides ao mesmo tempo, com sincronismo os androides atacam juntos e com o mesmo movimento, porém Kairon faz um movimento de salto tão rápido para esquivar do ataque dos três, que praticamente pisca, surgindo no ar, com isso, os androides se acertam e se destroem, nos registros daqueles máquinas não haviam dados de movimentos tão rápidos, agora restam apenas dois.
Um dos androides tenta atacar, Kairon joga seu sabre para cima, com um movimento com a mão aberta faz seu inimigo voa para longe, caindo próximo do sargento, outro inimigo faz um ataque de cima para baixo com o sabre, mas Kairon pega seu sabre que cai no exato momento, defende com o sabre o deixando na horizontal, rapidamente desfere um contra golpe que corta os dois braços de seu oponente, ao fazê-lo, o braço voa para cima segurando o sabre e ao descer, Kairon o pega, olha para o sabre e comenta de forma baixa na frente do androide, que fica imobilizado:
- Um sabre artificial, isso é uma ofensa à força.
Logo após falar isso, Kairon solta o braço do andróide e atravessa seu sabre na cabeça do oponente, da garganta cibernética até o crânio, o adversário cai, o andróide que caiu próximo ao sargento, se levanta, corre na direção de Kairon e salta para desferir um ataque poderoso, nesse tempo o sargento se vira, sai rapidamente para sua nave, pois percebe que está com problemas. O andróide não chega até Kairon, pois flutua devido ao poder da força, o guerreiro está com o braço estendido e com a palma da mão apontada para seu inimigo, utilizando o poder da força ele o segura no ar, e ao fechar a mão amassa todo o andróide que explode. Ao olhar em volta, todos os andróides estão destruídos ou danificados, um andróide que está no chão, estende a mão em direção de Kairon, que ao perceber, atravessa seu sabre no olho cibernético da máquina, que a desativa.
A aeronave que está próxima aciona seus propulsores e começa a levantar voo, dentro da nave o sargento Rolph senta ao lado de seu piloto e ordena:
- Vamos sair logo daqui!
O piloto que está na nave, viu tudo que aconteceu e pergunta:
- Sr. será que devemos acionar o sinal Sith?
Porém o Sargento responde e o explica:
- Não, o plano não deu certo e não sabemos que é aquela aberração! Tenho que falar com as sombras antes.
Mas algo acontece, pois a aeronave começa a tremer e o piloto fala:
- Parece que algo está nos segurando!
Alarmes disparam devido a pressão que algo está fazendo e o Sargento grita:
- Nos tire daqui agora!
O piloto aciona as câmeras e é possível ver Kairon segurando a nave com o poder da força, com o braço estendido ele força a nave para baixo, aparentemente está dando certo, porém um canhão de blaster surge e mira em no guerreiro e dispara cinco vezes, Kairon é obrigado a soltar para a esquerda, as rajadas acertam o solo e a aeronave voa para o espaço, Kairon se levanta e vê a aeronave partir, em seguida olha para sua plantação e anda pela trilha que leva até a sua casa, porém para, se agacha com expressão de insatisfação. Liora aos poucos volta a si, tudo que viu foi algo novo e desconexo, olha para Kairon e vê sua preocupação com a plantação, e se sente culpada, mesmo utilizando um sabre vermelho ele a salvou e isso a deixa mais confusa ainda, mesmo assim a Jedi anda pela trilha vagarosamente na direção de guerreiro que está agachado, separa algumas frutas fazendo um montinho ali mesmo, ao se aproximar a Jedi lamenta:
Kairon fica em silêncio e continua fazendo seu montinho de moimar, a Jedi insiste:
- Tudo isso é um grande mal entendido, se eu falar com minha tenente, posso explicar tudo para ela...
Porém Kairon a interrompe, ficando de pé:
- Superior? Você não sabe o que está acontecendo mesmo, não é?
A Jedi olha confusa, ele estende o braço e aponta a palma da mão direita para sua casa, e um objeto faz um buraco na parede de barro seco, e Kairon o segura, aquilo é uma espécie de holoprojetor, e ao acioná-lo, busca alguma sintonia, e uma chama a atenção, uma espécie de repórter fala do alto de uma torre em Coruscan:
- A Jedi acusada de ser a responsável pelo atentado que explodiu a aeronave ainda continua desaparecida. Em nota oficial, o exército de Coruscan informou que as buscas continuam, e como não foi achado o corpo da Jedi, ela é a principal suspeita.
Ao ouvir isso, Liora se ajoelha coloca as mãos no rosto e cai no chão, a Jedi coloca a cabeça na terra e chora, chora por pensar que uma grande guerra está próxima de acontecer, chora por ser acusada injustamente, chora, pois sempre foi uma Jedi correta, obediente a Nova República e a seu Clã Skywalker. Ao ver isso, Kairon desliga o holoprojetor, e não sabe o que dizer nesta situação, então apenas se vira e começa a andar para sua casa, neste momento Liora reflete:
- Não posso ficar aqui com pena de mim mesma, tenho que falar com a tenente Varenna, ela vai me ajudar, vamos evitar essa guerra.
A Jedi se levanta, enxuga as lágrimas e fala em tom mais alto para Kairon que está um pouco distante quase chegando na porta de sua casa:
- Eles vão voltar, e você será preso, pois destruiu vários andróides da Nova República, porém, posso fazer com que ninguém volte a te incomodar ou pisar na sua plantação.
Kairon para, mas não esboça reação, e aproveita para pegar sua capa e capuz que estão no chão, e os veste, Liora continua:
- Você tem algum holoprojetor de comunicação? Ou uma aeronave? Se tiver uma nave, podemos ir até meu planeta Coruscant...
Mas antes de completar, Kairon a interrompe novamente e questiona estando de costa:
- Nave? Eu odeio naves...
Liora balança a cabeça negativamente, não entendendo muito bem, olha em volta sem saber o que fazer, porém Kairon responde:
- Alguns quilômetros daqui, tem uma nave...
Desta vez Liora o interrompe com entusiasmo:
- Isso é ótimo! Então, vamos lá!
Kairon já com capa e capuz começa se aproximar, e ao chegar mais perto pergunta:
- Minha plantação de volta? E mais ninguém de vocês aqui?
A Jedi confirma com a cabeça e estende a mão para demonstrar que um acordo pode ser feito e confirma:
- Sua plantação de volta. E ninguém mais vai te incomodar. Basta eu contar para minha superior tudo que fez para me ajudar, e que você não é um Sifh...
Liora está com a mão estendida e com algumas dúvidas em mente pergunta para confirmar:
- Não é, né?
Kairon olha para ela e para a mão, dá de costas e entra em sua casa, a Jedi abaixa a mão e comenta em tom baixo para si mesma:
- Que mal educado...
- Pegue algumas frutas, vamos precisar no caminho, pois é longe.
Ela obedece, começa a pegar alguns frutas para guardar na bolsa, aproveita e começa a comer uma delas, está quase acabando e pergunta:
- Como vamos até lá? Já que é longe.
Kairon para por um instante, olha pela janela e vê sua plantação toda destruída e responde:
- De a pé.
A Jedi questiona:
- Não tem uma speeder biker? Algo do tipo?
Kairon responde seco:
- Não! Está sem combustível e quebrada.
Liora comenta baixo para si mesma:
- Estou perdida mesmo. No fim do mundo, sem nave, sem biker. Pelos menos tem essas frutas.
Ao terminar, o guerreiro vai aos fundos da casa e a Jedi o segui, ambos estão com as bolsas colocadas no ombro, ao sair no fundo da casa, Liora vê um grande campo aberto, com toras cortadas e pedras destruídas, a Jedi percebe que aquilo é uma área de treinamento, por isso fica curiosa e pergunta:
- Você é um Jedi?
Kairon está pegando gravetos que estão no canto da casa e responde irritado:
- Não sou Jadi!
A Jedi anda até o meio do campo balançando a cabeça negativamente e fala consigo mesma:
- Essa caminhada vai ser longa.
Ela olha para depois do campo e vê uma extensa floresta fechada, Kairon coloca as coisas na porta e entra na casa novamente, pelo barulho que houve, Liora acha que Kairon está fechando a casa, janelas e porta, isso corta seu coração, e reflete em pensamento:
- Parece que ele só quer viver em paz.
Uma lágrima escorre, Kairon aparece novamente e fecha a porta com correntes, em seguida coloca as chaves embaixo de uma pedra que fica na lateral esquerda da casa, a Jedi sorri de forma contida ao ver aquilo, Kairon depois de esconder as chaves pega suas duas bolsas e começa adentrar na mata do lado contrário da sua casa e diz em voz alta:
A Jedi ajeita sua bolsa e o segue para dentro da mata, não podem ficar muito ali, pois logo mais soldados irão aparecer.
Longe dali, no planeta Naboo, o Tenente Kier está furioso:
- O que disse? Como assim, alguém a protegeu?
Via holograma de comunicação Krylos tenta explicar:
- Não sabemos quem é ainda, mas logo vamos saber. Já enviei uma mercenária para caçá-los. Você sabe se existe algum Sith por aquela região?
Kier responde com irritação:
- Claro que não tem Sith, se tivesse eu saberia.
Krylos pergunta:
- Então, vamos acionar o sinal Sith?
O Tenente fica pensativo por alguns segundos e orienta:
- Não, Jedis podem aparecer, mesmo sendo controláveis, não é bom levantar suspeitas. Vou mandar uma equipe para o local, quem acha-los primeiro, termina o serviço.
Krylos confirma:
O sinal é finalizado e Kier que está em uma base militar em uma mata extensa olha para sombras e pergunta:
- Ouviu?
Das sombras surge alguém trajando uma espécie de armadura, semelhante ao mandaloriano, mas não é um, também não é possível ver seu rosto, já que utiliza capacete. Porém, ao falar é possível perceber que é uma mulher, mesmo a voz sendo um pouco robótica, e comenta:
- A força vem se movendo silenciosamente, algo está acontecendo, não devemos subestimar isso.
Kier olha as imagens de alguém segurando a aeronave utilizando supostamente a força, gira poltrona, se levanta, anda até uma janela, e olhando para fora, comenta:
- Não me venha com essa conversa de força Mondroniel, por favor. Veja no monitor, Krylos mandou as imagens.
Mondroviel anda até o monitor e o gira, para que a tela fique em sua visão, e observa a gravação, ela não esboça nenhuma reação externa, mas internamente fica em espanto ao ver aquilo.
"Se gostou, comenta e compartilhe para que mais histórias sejam criadas. Se encontrar algum erro, comente para que possamos corrigir. Lembrando que essa é uma história não oficial, feita de fã para fã."